Tecnologia ajuda a prevenir lesões catastróficas em cavalos
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LOUISVILLE, Ky. - Após as trágicas mortes dos 12 cavalos deste encontro em Churchill Downs, o que realmente está por trás dessas mortes continua a iludir os investigadores.
O objetivo é descobrir as causas porque é geralmente aceito que o problema é multifatorial e não é provável que seja apenas uma causa.
Depois de tudo resolvido, as corridas de cavalos querem aprender com as tragédias na pista para fazer mudanças e aumentar a segurança.
No entanto, Churchill Downs já investiu mais de um milhão de dólares em novas tecnologias que devem aumentar a segurança.
É um sistema de escaneamento chamado máquina PET; significa Tomografia por Emissão de Pósitrons.
Ao contrário das radiografias de cavalos e outros equipamentos de diagnóstico, as varreduras de PET vão além da estrutura óssea até o nível celular para encontrar possíveis problemas.
"Isso nos permite ver como o corpo está respondendo, as células estão respondendo ao estresse de, em nosso caso, o treinamento de corrida", disse o Dr. William Farmer, diretor médico equino de Churchill Downs.
Farmer disse que quando algo está errado, as células ósseas se tornam muito ativas e altamente reprodutivas.
As imagens são produzidas devido a um isótopo sendo injetado no cavalo.
As células captam o isótopo e então emitem um sinal.
O isótopo é radioativo, semelhante ao usado na triagem de câncer humano, e é entregue de carro de Cincinnati.
Tem que chegar na hora certa porque se ficar muito tempo fica muito tarde para a dose certa.
"Pela primeira vez, conseguimos superar essa fratura", disse Farmer. "Pela primeira vez, somos capazes de identificar essa lesão antes que ela se torne uma linha de fratura."
A partir daí, os treinadores podem permitir que o cavalo descanse enquanto os veterinários podem desenvolver o plano de tratamento adequado.
Farmer disse que estudos mostraram que aproximadamente 85% a 90% das mortes de cavalos são devidas a algum tipo de lesão pré-existente, que na maioria das vezes é sutil demais para ser encontrada.
Das 12 mortes recentes de cavalos em Churchill Downs, nove dos casos envolveram ossos quebrados e lesões catastróficas nas pernas.
"Acho que esta (a máquina PET) é realmente uma grande virada de jogo para ajudar com esse quebra-cabeça", apontou Farmer.
A máquina PET foi instalada uma semana antes da inauguração de Churchill Downs, em 28 de março, e é apenas a segunda dedicada a uma pista no país.
O outro está no Santa Anita Park, na Califórnia.
Depois que 42 cavalos morreram lá em 2019, a pista trouxe esse scanner especializado para complementar outras mudanças para melhorar a segurança.
Em 2022, as mortes de cavalos em corridas caíram até 80%.
No que diz respeito à acessibilidade, Farmer disse que os veterinários definem o preço e ele disse que os exames de PET não são mais caros do que outras imagens de diagnóstico equino.
"Ele foi projetado com a intenção de ser acessível e disponível para todos os cavalos, independentemente do tipo de classe ou corrida em que estão participando", acrescentou Farmer.
Este e o programa antidoping visam garantir a segurança dos cavalos de corrida daqui para frente.
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